Noite inquieta, preciso te ver
Do outro lado do mundo reconhecer
Preso em meu cinzento rascunho
Escrevo mais uma vez com meus punhos
Meu coração chega até você, enfim
Após muito tempo para mim
Nas melodias da minha alma
Tão calma...
Em meu coração guardo as lembranças
E hoje escrevo sem ser mais uma criança
Dos nossos momentos e das promessas
Que hoje vejo que não eram essas
E se fizemos juntos há um tempo atrás
Por que será que elas não existem mais?
Por mais que tentem nos separar
A distância só nos unirá ainda mais
Não importa o que façam, ainda te amarei!
No caminho tortuoso que tenho passado
Em um local nunca antes imaginado
Tropeços e furos feitos por espinhos
Cheguei até aqui sem pergaminhos
Guardando marcas que trago junto comigo
Aprendizado obtido no deserto antigo
E mesmo essas dores que me trouxeram até aqui
Não me impediram de amar apenas a ti
Contemplando as estrelas deste imenso céu
Lindas palavras, mais doces que o mel
Sigo a escrita que brilha mais forte e intensa
Enaltecendo a minha mais terna esperança
Rodeado pelo vazio, me sinto como se fosse ela
Um singelo e único brilho de uma pequena vela
Brilhando onde nada mais há e tudo se alcança
Alimentando o sonho de uma criança
Por mais que tentem nos separar
A distância só nos unirá ainda mais
Não importa o que façam, ainda te amarei!
Vou atravessando rios e montanhas
Continentes conquistados, minhas façanhas
Para dar-lhe novamente o meu coração
Para que lembre que nada foi em vão
Vou trazer de volta o nosso momento real
Acreditando na nossa alma para sempre imortal
E mostrar que as nossas promessas um dia escritas
Hoje, enfim, puderam ser ditas...
Distante de você!
Distante de você!
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