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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Cortinas

No que eu me tornei?
Meu coração agora é obscuro
Usando a luxúria para minha própria destruição
Eu sou a sua eterna escuridão
Como o silêncio de um cadáver
Com um coração imerso em pranto
Sem bater, quebrado e amaldiçoado
Eu privo meus olhos da luz
Preso nas teias que eu mesmo teci
Para ouvir o grito de um mundo negro mais uma vez
No que eu me tornei?
Eu sou um fantasma
A trágica melodia da vaidade
A bagunça que virou minha vida
Escondendo meu rosto da luz
Eu estou amaldiçoado
De volta ao início eu ouço sua voz
Mas eu estou perdido nas trevas
Meu amor esconde a dor
Por trás dos meus olhos débeis
Meu amor é minha arma
O antídoto da minha morte
Uma canção de ninar
Onde todos nós cairemos
Ao fechar das cortinas...

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